30.3.10
Querido Blogue,
Comi cabrito, bebi vinho caseiro de malga, pedi um panike e paguei um fino. E cantei um fado com sotaque brasileiro porque sou de Lisboa e o artista residente do Brasil. Ninguém falou de trabalho. Foi um bom domingo. Para o próximo há mais.
26.3.10
Querido Blogue
Acabei de ter o auge do meu serão antes do que estava à espera, quando descobri que não tenho uma porcaria de um piaçaba em casa. Será que se eu borrifar a sanita com desengordurante a coisa fica limpa?
Querido Blogue,
Estou brutalmente aborrecida. Sexta à noite em casa. Buuuh para mim. O auge do meu serão vai ser quando irmão e irmãs começar daqui por 7 minutos. Oh joy!
25.3.10
Factos
Estagiar e fazer a lida da casa é extenuante. Só entre ontem e hoje já limpei mais do que nos últimos dois meses (e não, não sou porcalhona, pura e simplesmente tinha quem fizesse isso por mim).
Chego ao fim do dia cansadissíma e sem paciência para pegar o que quer que seja do estágio.
Pensar todos os dias o que vou cozinhar é uma chatice.
As pessoas até agora foram todas muito simpáticas e boa onda.
Sou escrava de uma estudante de doutoramento (mentira, vou é dar trabalho extra à desgraçada que já deve ter bastante sarna para se coçar sozinha).
Fui convidada para um almoço no domingo onde o prato principal será cabrito (nem me atrevi a dizer que não é das coisas que mais aprecio na vida - em roma sê romano).
É lixado ser nova num sítio onde todos já se conhecem à bastante tempo.
Ainda não sei onde são as casas de banho.
Ainda me perco.
O campus é gigantesco, achava eu que a minha antiga faculdade era grande.
As pessoas parecem ser todas extremamente inteligentes.
Não antipatizei com ninguém, só porque sim.
O professor parecer ser um porreiro.
Logo agora que só tenho 4 canais é que a RTP2 resolve estrear a série mais parva de sempre.
Chego ao fim do dia cansadissíma e sem paciência para pegar o que quer que seja do estágio.
Pensar todos os dias o que vou cozinhar é uma chatice.
As pessoas até agora foram todas muito simpáticas e boa onda.
Sou escrava de uma estudante de doutoramento (mentira, vou é dar trabalho extra à desgraçada que já deve ter bastante sarna para se coçar sozinha).
Fui convidada para um almoço no domingo onde o prato principal será cabrito (nem me atrevi a dizer que não é das coisas que mais aprecio na vida - em roma sê romano).
É lixado ser nova num sítio onde todos já se conhecem à bastante tempo.
Ainda não sei onde são as casas de banho.
Ainda me perco.
O campus é gigantesco, achava eu que a minha antiga faculdade era grande.
As pessoas parecem ser todas extremamente inteligentes.
Não antipatizei com ninguém, só porque sim.
O professor parecer ser um porreiro.
Logo agora que só tenho 4 canais é que a RTP2 resolve estrear a série mais parva de sempre.
24.3.10
Querido Blogue,
De uma reunião de uma hora para fazer uma introdução ao tema no qual vou trabalhar nos próximos 6 meses, fiquei com uma pilha de 8 artigos para ler, isto sem contar com os 3 que já tinha lido previamente. Algo me diz que isto me esperam 6 meses de muito trabalhinho.
23.3.10
Ainda não me mudei
Os senhores da CP acharam que eu ainda não estava preparada, então toca de fazer greve só para me dar mais um dia para eu me mentalizar que vou morar para uma cidade a 366 km de casa.
Querido Blogue,
Já estive mais longe de fazer isto à minha pessoa.
Não sei porque é que a Mary Quant lançou uma moda e a Frida não. Eu seria muito mais feliz. Mais feia, mas mais feliz.
22.3.10
Querido Blogue,
A roupa está pendurada no roupeiro, o shampoo, gel de banho, e o amaciador estão em perfeita ordem à espera de serem usados, a loiça está arrumada na prateleira, a comida está no mini-mini frogorífico, a cama está à espera de ser aberta. A mudança está feita. Falta instalar o contador da água e a vistoria do gás. Amanha mudo-me.
21.3.10
20.3.10
Panicar
é talvez a melhor palavra para descrever o que senti hoje.
Até agora estive sempre muito tranquila, a vida era boa, eu ia sair de casa, conhecer uma nova cidade, morar sozinha, conhecer novas pessoas, morar sozinha, fazer o meu estagio, morar sozinha.
Até aqui tudo muito bem, ria-me das pessoas à minha volta ao vê-las entrar em pânico, o meu pai, as minhas avós, tudo em modo ai-jesus-filha-como-vais-viver-sozinha? E eu na maior, nunca perdi o sono, não tive ataques de pânico ou de stress, tranquila, tal como a minha mãe que também já morou sozinha e portanto sabe como é.
Hoje, caí um bocadinho em mim, apercebi-me da grandeza da coisa, assustei-me e veio-me à cabeça a palavra panicar. Porque era isso que eu estava a fazer, estava a entrar em modo de semi-pânico, a despedir-me mentalmente de Lisboa, sabendo, no entanto que hei-de cá voltar, mas lá no fundinho, sei que é uma nova etapa, que muitas coisas novas me esperam pela frente, que outras coisas nunca mais se vão repetir, porque foram momentos únicos. Como aquele em que consegui sentar os meus amigos numa mesa do Casino até sermos praticamente varridos porta fora e ainda havia tanto para conversar e para rir e para dizer. Não vou emigrar, eu sei. O Casino vai continuar lá, eu sei. Os meus amigos também vão estar aqui, eu sei. O que eu não sei é se vou depois disto tudo, eu continuarei a ser a mesma.
Até agora estive sempre muito tranquila, a vida era boa, eu ia sair de casa, conhecer uma nova cidade, morar sozinha, conhecer novas pessoas, morar sozinha, fazer o meu estagio, morar sozinha.
Até aqui tudo muito bem, ria-me das pessoas à minha volta ao vê-las entrar em pânico, o meu pai, as minhas avós, tudo em modo ai-jesus-filha-como-vais-viver-sozinha? E eu na maior, nunca perdi o sono, não tive ataques de pânico ou de stress, tranquila, tal como a minha mãe que também já morou sozinha e portanto sabe como é.
Hoje, caí um bocadinho em mim, apercebi-me da grandeza da coisa, assustei-me e veio-me à cabeça a palavra panicar. Porque era isso que eu estava a fazer, estava a entrar em modo de semi-pânico, a despedir-me mentalmente de Lisboa, sabendo, no entanto que hei-de cá voltar, mas lá no fundinho, sei que é uma nova etapa, que muitas coisas novas me esperam pela frente, que outras coisas nunca mais se vão repetir, porque foram momentos únicos. Como aquele em que consegui sentar os meus amigos numa mesa do Casino até sermos praticamente varridos porta fora e ainda havia tanto para conversar e para rir e para dizer. Não vou emigrar, eu sei. O Casino vai continuar lá, eu sei. Os meus amigos também vão estar aqui, eu sei. O que eu não sei é se vou depois disto tudo, eu continuarei a ser a mesma.
17.3.10
Querido Blogue,
a adivinhar 6 meses de fome, longe da comida deliciosa da minha mãe, acabei de criar uma pasta nos meus favoritos que se chama receitas.
Querido Blogue,
altamente recomendada esta crónica do brilhante Ricardo Araújo Pereira. Exactamente os meus pensamentos, mas arranjadinhos num texto bonito e com humor. Especial atenção ao 3º parágrafo que parece ter sido feito à medida desta notícia que saiu hoje.
O governo é amigo (mas só para alguns).
O governo é amigo (mas só para alguns).
Odeio#4
Facto:
Eu não tenho carro. Como tal, grande parte das minhas deslocações são feitas em transportes públicos que não tenho à minha porta e que na maioria das vezes não param à porta dos locais onde quero ir. Portanto, ando bastante a pé. Se andar a pé é coisa que não me incomoda particularmente, tirando quando está um frio do caneco, a chover a potes, ou um calor que me impede de respirar, incomoda-me que não haja respeito por quem anda a pé.
E para quem anda a pé, existem umas coisas chamadas passeios, que para quem não sabe (ou seja, grande parte dos condutores) são assim umas faixas brancas que normalmente existem ao lado da estrada e que geralmente põem os saltos dos sapatos numa desgraça. Essas coisas, os passeios servem para os peões andarem e não para estacionar a porcaria os carros. Eu sei, eu sei que na grande maioria dos sítios o estacionamento é insuficiente, mas não é desculpa pra ninguém, muito menos para vós, sedentários, que usam o carro para ir à esquina comprar tabaco.
Outra coisa muito gira que também existe para os peões são umas riscas brancas desenhadas na estrada que servem para os peões atravessarem de um lado para o outro sem serem trucidaos por um animal que circula a 100 à hora num sítio onde só devia circular a 50 ou menos. Eu sei que nem sempre há tempo para parar em segurança, mas convenhamos que na grande maioria das vezes os condutores fazem-se de cegos para aquela pessoa que está à beira da estrada, a levar com a água que os condutores dos bólides lhe atiram para cima, quando chove. Não raras vezes já mostrei o dedo do meio a estas pessoas, já barafustei, fiz sinais com os braços, chamei nomes. Em contrapartida chamaram-me vaca. Não me importo, desde que no fim me deixem passar.
Por isso, se há coisa que eu odeio, e não é pouco, são:
Eu não tenho carro. Como tal, grande parte das minhas deslocações são feitas em transportes públicos que não tenho à minha porta e que na maioria das vezes não param à porta dos locais onde quero ir. Portanto, ando bastante a pé. Se andar a pé é coisa que não me incomoda particularmente, tirando quando está um frio do caneco, a chover a potes, ou um calor que me impede de respirar, incomoda-me que não haja respeito por quem anda a pé.
E para quem anda a pé, existem umas coisas chamadas passeios, que para quem não sabe (ou seja, grande parte dos condutores) são assim umas faixas brancas que normalmente existem ao lado da estrada e que geralmente põem os saltos dos sapatos numa desgraça. Essas coisas, os passeios servem para os peões andarem e não para estacionar a porcaria os carros. Eu sei, eu sei que na grande maioria dos sítios o estacionamento é insuficiente, mas não é desculpa pra ninguém, muito menos para vós, sedentários, que usam o carro para ir à esquina comprar tabaco.
Outra coisa muito gira que também existe para os peões são umas riscas brancas desenhadas na estrada que servem para os peões atravessarem de um lado para o outro sem serem trucidaos por um animal que circula a 100 à hora num sítio onde só devia circular a 50 ou menos. Eu sei que nem sempre há tempo para parar em segurança, mas convenhamos que na grande maioria das vezes os condutores fazem-se de cegos para aquela pessoa que está à beira da estrada, a levar com a água que os condutores dos bólides lhe atiram para cima, quando chove. Não raras vezes já mostrei o dedo do meio a estas pessoas, já barafustei, fiz sinais com os braços, chamei nomes. Em contrapartida chamaram-me vaca. Não me importo, desde que no fim me deixem passar.
Por isso, se há coisa que eu odeio, e não é pouco, são:
- carros estacionados em cima do passeio.
- condutores que não param nas passadeiras.
- condutores que não respeitam sinais vermelhos para eles, quando já está verde para o peão.
E sim, tenho carta e conduzo. Tenho telhados de vidro, mas há coisas que não têm desculpa.
16.3.10
Querido Blogue,
a inércia tomou conta de mim. De todos os meus músculos, impedindo-me de me mexer, de me levantar deste sofá, de sair á rua, de ir aproveitar o sol, de fazer algo produtivo. E para além dos músculos, tomou ainda conta do meu cérebro, que está adormecido, que só consegue digerir lixo televisivo, ainda não li um livro nem os artigos que tenho para ler.
Odeio sentir-me assim, feita mosca morta a cirandar entre a sala e o quarto e a cozinha, aborrecida por não ter nada para fazer, aborrecida comigo por não fazer nada para sair daqui, ir á rua, ver o sol, pessoas bonitas...
Posto isto, vou desligar a televisão, desligar o computador, despir o pijama e por as patinhas fora de casa, antes que comece a desenvolver agorofobia.
Odeio sentir-me assim, feita mosca morta a cirandar entre a sala e o quarto e a cozinha, aborrecida por não ter nada para fazer, aborrecida comigo por não fazer nada para sair daqui, ir á rua, ver o sol, pessoas bonitas...
Posto isto, vou desligar a televisão, desligar o computador, despir o pijama e por as patinhas fora de casa, antes que comece a desenvolver agorofobia.
15.3.10
Estado de espírito para hoje:
Uma ligeira irritaçãozinha que não passa, que não incomoda muito, mas que também não vai embora.
13.3.10
Querido Blogue,
espero que o meu orientador de estágio seja muito, muito simpático, E que simpatize comigo. E que fale uma linguagem que eu entenda, porque acabei de me lembrar de alguns antigos professores meus, e sinceramente se me calha um cromo daqueles que tem uma linguagem que só ele entende, eu sou pessoa para cortar os pulsinhos ali mesmo no lab.
Acho que é melhor ir rezar às fadinhas.
12.3.10
Mary e as imobiliárias
Mary - Bom dia. Eu estou a ligar porque pretendo alugar um apartamento T1 em Braga, durante 6 meses.
Sr. da imobiliária - Ah pois, sabe, durante 6 meses é muito difícil, porque por lei o mínimo que podemos fazer são 10 meses.
Mary - Pois, eu compreendo, mas eu só preciso durante 6 meses, há alguma possíbilidade?
Sr. da Imobiliária - Sabe é que aos próprios proprietários não lhes compensa alugar por períodos tão curtos.
Mary - Sim, mas 6 meses não é assim tão pouco tempo, é meio ano (para o caso de ele não saber).
Sr. da Imobiliária - Pois, mas é que por esse período de tempo, mais vale ir para um hotel.
Mary - o_O. O senhor por acaso sabe quanto é que custa ficar num hotel? Se estou à procura de uma casa é porque não tenho dinheiro para ir viver para um hotel.
Esta gente dá nos fuminhos. Desde proporem-me fazer contratos de 10 meses e PAGAR 10 meses, e só ficar 6, a proporem-me negociatas por baixo da mesa, sem contrato de aluguer, agora vem este sugerir que eu vá para um hotel. Está tudo louco. Só pode. Palavra de honra que nunca pensei que fose tão difícil encontrar uma casa.
Sr. da imobiliária - Ah pois, sabe, durante 6 meses é muito difícil, porque por lei o mínimo que podemos fazer são 10 meses.
Mary - Pois, eu compreendo, mas eu só preciso durante 6 meses, há alguma possíbilidade?
Sr. da Imobiliária - Sabe é que aos próprios proprietários não lhes compensa alugar por períodos tão curtos.
Mary - Sim, mas 6 meses não é assim tão pouco tempo, é meio ano (para o caso de ele não saber).
Sr. da Imobiliária - Pois, mas é que por esse período de tempo, mais vale ir para um hotel.
Mary - o_O. O senhor por acaso sabe quanto é que custa ficar num hotel? Se estou à procura de uma casa é porque não tenho dinheiro para ir viver para um hotel.
Esta gente dá nos fuminhos. Desde proporem-me fazer contratos de 10 meses e PAGAR 10 meses, e só ficar 6, a proporem-me negociatas por baixo da mesa, sem contrato de aluguer, agora vem este sugerir que eu vá para um hotel. Está tudo louco. Só pode. Palavra de honra que nunca pensei que fose tão difícil encontrar uma casa.
11.3.10
Querido Blogue,
Se pudesse dormia com o aquecedor dentro da cama.
(Estou acordada a estas bonitas horas porque os meus pés não aquecem nem por nada. E também porque a preguiça de ir aquecer o saco de água quente - chamem-me velha à vontade- é superior à vontade de dormir)
Nota para mim: investir num cobertor eléctrico.
(Estou acordada a estas bonitas horas porque os meus pés não aquecem nem por nada. E também porque a preguiça de ir aquecer o saco de água quente - chamem-me velha à vontade- é superior à vontade de dormir)
Nota para mim: investir num cobertor eléctrico.
10.3.10
Odeio#3
Ter de me levantar do sofá, ou da cama, ou da cadeira para ir tirar as lentes e por os óculos. Quem me dera uma visão 20/20.
Querido Blogue,
nunca pensei que fosse tão dificil alugar o raio de uma casa.
Eu bem vejo na net, eu bem ligo para as imobiliárias, mas assim que falo em 6 meses vem logo a conversa... patati, patatá que é complicado porque não compensa fazer um contrato por tão pouco tempo e ter de pagar ás finanças, bla, bla, bla.
Chegaram mesmo a propor-me um aluguer sem contrato, como se fosse a coisa mais natural do mundo. Se calhar até é, eu é que não estou para aí virada. Lamento, mas não vou ajudar ninguém a obter rendimentos sem ter de pagar impostos por eles.
Sendo assim não haverá por aí alguém com um T1 mobilado na zona de Braga que me queira fazer um contrato por 6 meses? Hun? Anyone??
Eu bem vejo na net, eu bem ligo para as imobiliárias, mas assim que falo em 6 meses vem logo a conversa... patati, patatá que é complicado porque não compensa fazer um contrato por tão pouco tempo e ter de pagar ás finanças, bla, bla, bla.
Chegaram mesmo a propor-me um aluguer sem contrato, como se fosse a coisa mais natural do mundo. Se calhar até é, eu é que não estou para aí virada. Lamento, mas não vou ajudar ninguém a obter rendimentos sem ter de pagar impostos por eles.
Sendo assim não haverá por aí alguém com um T1 mobilado na zona de Braga que me queira fazer um contrato por 6 meses? Hun? Anyone??
9.3.10
1º Mandamento: Não levarás o teu homem ás compras contigo.
Alugo o meu homem para ir às compras com compradoras compulsivas. Dou garantias em como vão comprar muito menos se vos fizerdes acompanhar por um espécime destes. Ele tem a capacidade de sugar toda e qualquer vontade de fazer compras:
Sexta feira, provador de uma H&M:
17:55 - Mensagem enviada para o meu homem: "Estou indecisa entre dois casacos, não sei qual deles escolher."
17:56 - Mensagem recebida do meu homem: "Tira uma foto e envia-me"
17:57 - MMS1 enviado para meu o homem.
17:57 - MMS2 enviado para o meu homem.
17:59 - Mensagem recebida do meu homem: "Gosto mais do castanho."
15 minutos depois continuo indecisa.
18:15 - Mensagem enviada para o meu homem: "Não me consigo decidir, amanha vens cá comigo e ajudas-me a escolher"
Sábado, H&M:
Mary - Vou buscar os casacos para tu veres. Este é um (Mary pega no casaco castanho) e o outro está ali (Mary pega no Boyfriends blazer preto).
Homem da Mary (torce o nariz ao boyfriends blazer) - Não gosto desse. É feio. Preto e com essas mangas dobradas.
Mary - Mas é assim mesmo que se usa. Está super na moda este tipo de casacos.
Homem da Mary - Não gosto. Vais parecer um pinguim.
Mary (bufa e resmunga para dentro, enquanto volta a por o casaco no cabide) - Então exprimento só este. (Mary experimenta o casaco)
Homem da Mary (mudo a olhar para mim)
Mary - E?? Não gostas não é?
Homem da Mary - Não é isso...erm...é muito curto.
Mary - É mesmo assim.
Homem da Mary - As mangas são esquisitas.
Mary - São mangas de 3/4.
Homem da Mary (balbucia qualquer coisas imperceptível) - Acho que não te fica muito bem.
Mary (Bufa. Amua. Despe o casaco em fúria) - Vamos embora!
Homem da Mary - não vais levar o casaco?
Mary - ACABASTE DE DIZER QUE NÃO ME FICA BEM E AGORA QUERES QUE LEVE?
Homem da Mary - Também não é preciso gritar.
Mary - OLHA VAMOS ESQUECER OS CASACOS TÁ BEM?
Homem da Mary (com cara de parvo) - Mas o que é que foi?
Mary - NÃO FOI NADA! ESQUECE! QUERO IR EMBORA! PARA A PRÓXIMA NÃO PEÇO A TUA OPINIÃO, COMPRO O QUE ME APETECER E PRONTO. AO MENOS SÓ VAIS DIZER QUE NÃO GOSTAS DEPOIS DE JÁ TER COMPRADO E DEPOIS TEMOS PENA SE NÃO GOSTARES.
Homem da Mary - Fogo, também não é preciso ser assim. Só dei a minha opinião.
Mary - $#%$#?"$%&/
Sexta feira, provador de uma H&M:
17:55 - Mensagem enviada para o meu homem: "Estou indecisa entre dois casacos, não sei qual deles escolher."
17:56 - Mensagem recebida do meu homem: "Tira uma foto e envia-me"
17:57 - MMS1 enviado para meu o homem.
17:57 - MMS2 enviado para o meu homem.
17:59 - Mensagem recebida do meu homem: "Gosto mais do castanho."
15 minutos depois continuo indecisa.
18:15 - Mensagem enviada para o meu homem: "Não me consigo decidir, amanha vens cá comigo e ajudas-me a escolher"
Sábado, H&M:
Mary - Vou buscar os casacos para tu veres. Este é um (Mary pega no casaco castanho) e o outro está ali (Mary pega no Boyfriends blazer preto).
Homem da Mary (torce o nariz ao boyfriends blazer) - Não gosto desse. É feio. Preto e com essas mangas dobradas.
Mary - Mas é assim mesmo que se usa. Está super na moda este tipo de casacos.
Homem da Mary - Não gosto. Vais parecer um pinguim.
Mary (bufa e resmunga para dentro, enquanto volta a por o casaco no cabide) - Então exprimento só este. (Mary experimenta o casaco)
Homem da Mary (mudo a olhar para mim)
Mary - E?? Não gostas não é?
Homem da Mary - Não é isso...erm...é muito curto.
Mary - É mesmo assim.
Homem da Mary - As mangas são esquisitas.
Mary - São mangas de 3/4.
Homem da Mary (balbucia qualquer coisas imperceptível) - Acho que não te fica muito bem.
Mary (Bufa. Amua. Despe o casaco em fúria) - Vamos embora!
Homem da Mary - não vais levar o casaco?
Mary - ACABASTE DE DIZER QUE NÃO ME FICA BEM E AGORA QUERES QUE LEVE?
Homem da Mary - Também não é preciso gritar.
Mary - OLHA VAMOS ESQUECER OS CASACOS TÁ BEM?
Homem da Mary (com cara de parvo) - Mas o que é que foi?
Mary - NÃO FOI NADA! ESQUECE! QUERO IR EMBORA! PARA A PRÓXIMA NÃO PEÇO A TUA OPINIÃO, COMPRO O QUE ME APETECER E PRONTO. AO MENOS SÓ VAIS DIZER QUE NÃO GOSTAS DEPOIS DE JÁ TER COMPRADO E DEPOIS TEMOS PENA SE NÃO GOSTARES.
Homem da Mary - Fogo, também não é preciso ser assim. Só dei a minha opinião.
Mary - $#%$#?"$%&/
7.3.10
Estado de espírito para hoje:
Happt birthday, to me.
Happy birthday, to me.
Happy birthday Ms. Mary...
Happy birthday, to me.
Faço votos que a minha tia me ofereça o resto da linda colecção de chávenas de café que me ofereceu no meu último aniversário. Nem que seja para ficar com uma dúzia. É que meia-duzia, convenhamos, não dá para nada.
(eu até punha aqui uma foto, mas não encontrei)
5.3.10
Querido Blogue,
serei só eu que fico deprimida quando leio estas coisas?
Não haverá por aí ninguém que ponha fim a este flagelo dos recibos verdes?
Será que só estamos nos lugares cimeiros, quando se trata de coisinhas más?
Notícias destas juntamente com este tempo de bostinha são coisas para me dar cabo da boa disposição, logo pela manhã.
Não haverá por aí ninguém que ponha fim a este flagelo dos recibos verdes?
Será que só estamos nos lugares cimeiros, quando se trata de coisinhas más?
Notícias destas juntamente com este tempo de bostinha são coisas para me dar cabo da boa disposição, logo pela manhã.
E por falar em passatempos
Nunca conheci ninguém que tenha dito: "Estás a ver este BMW? Saiu-me num concurso da Vodafone". Ou então: "Sabes este LCD? Não vais acreditar mas saiu-me nas batatas fritas". "E esta viagem que eu fiz ao México, saiu-me na farinha maizena". O que me leva a perguntar: Será que isto dos concursos é tudo treta? Ou será que qum ganha algo num concurso não é capaz de o admitir?
4.3.10
Querido Blogue,
Como prenda de anos, resolvi pedir um destes à minha mãe.
E pela primeira vez na vida a minha mãe não se escangalhou a rir na minha cara. Agora, tenho para mim que a brincalhona da mamã é menina para me aparecer com uma coisinha destas:
E pela primeira vez na vida a minha mãe não se escangalhou a rir na minha cara. Agora, tenho para mim que a brincalhona da mamã é menina para me aparecer com uma coisinha destas:
O tédio é tanto que:
- limpei a cozinha de uma ponta a outra
- passei a ferro uma pilha de roupa
- pretendo atirar-me de cabeça ao monte de folhas e livros espalhados por tudo quanto é sítio.
- passei a ferro uma pilha de roupa
- pretendo atirar-me de cabeça ao monte de folhas e livros espalhados por tudo quanto é sítio.
Estado de espírito para hoje:
Deprimida.
Com os 24 que estão ai a chegar (só eu sei como odeio fazer anos).
Com os planos que correm mal, porque já me tinha esquecido que nem sempre tudo pode correr bem.
Preciso arranjar urgentemente algo com que ocupar a cabeça. Corro o risco de embrutecer se continuo a passar as manhas na cama a roçar-me nos lençóis, as tardes e as noites no sofá, alternando entre o pc e a tv.
Com o sonho alucindado que tive e que gostava de me conseguir lembrar mas não consigo.
Com os 24 que estão ai a chegar (só eu sei como odeio fazer anos).
Com os planos que correm mal, porque já me tinha esquecido que nem sempre tudo pode correr bem.
Preciso arranjar urgentemente algo com que ocupar a cabeça. Corro o risco de embrutecer se continuo a passar as manhas na cama a roçar-me nos lençóis, as tardes e as noites no sofá, alternando entre o pc e a tv.
Com o sonho alucindado que tive e que gostava de me conseguir lembrar mas não consigo.
3.3.10
Querido Blogue,
ontem não saí de casa porque estava a chover. Hoje chove ainda mais e eu não quero ficar em casa outra vez, mas a coragem para sair e enfrentar a chuva também não é muita.
2.3.10
Aos directores de recursos humanos que nem sequer dignaram a responder
YOU CAN KISS MY ASS!!
Acabaram de perder a oportunidade de ter ao vosso serviço as capacidades deste extraordinariamente poderoso cérebro que vem num embrulho igualmente extraordinário.
Lei de Murphy é
eu ir a sair de casa, desatar a chover torrencialmente, eu decidir ficar em casa e começar a arrumar a gavetas.
Querido Blogue,
a facilidade com que se cai no insulto gratuito ainda me espanta (a palavra enoja também serve).
(aviso à navegação: a partir daqui o piso é escorregadio, recomenda-se precaução, até para mim própria)
a facilidade com que se entra num blogue, se abre uma caixa de comentários e se insulta de modo gratuito e completamente despropositado alguém que está do outro lado e que é uma pessoa, com sentimentos e que escreveu um texto com base nos seus valores pessoais, é assustadora.
a facilidade com que se criam intrigas e picardiazinhas que são alimentadas nas caixas de comentários por pessoas maldosas que na maioria das vezes só querem é ver sangue, faz-me lembrar a altura em que se tem 15 anos e é preciso atacar a miúda gorda/magra/feia/normal antes que alguém se lembre de nos atacar a nós.
a facilidade com que se fica do lado deste ou daquele, em que se defendem pessoas que não se conhece de lado nenhum, em que se ataca e contra-ataca com base em suposições infundadas, o diz-que-disse, a calhandrice.
ainda dizem que as mulheres não são más umas para as outras, o que faria se fossem. Não sou pelo corporativismo, nem pela classe, mas porra, tanto quanto eu sei não há aqui nenhuma competição a decorrer e esta coisa dos blogues é mais para descontrair do que para fazer disto vida. Mas isto sou eu que digo e aquilo que é válido para mim, provavelmente não o é para quem eventualmente o virá aqui ler. Até porque eu sou aquela pessoa que quando entra num blogue e lê algo com que não concorda, encaminha o ponteiro do rato para aquele X que está no canto superior direito e fecha a janela.
(aviso à navegação: a partir daqui o piso é escorregadio, recomenda-se precaução, até para mim própria)
a facilidade com que se entra num blogue, se abre uma caixa de comentários e se insulta de modo gratuito e completamente despropositado alguém que está do outro lado e que é uma pessoa, com sentimentos e que escreveu um texto com base nos seus valores pessoais, é assustadora.
a facilidade com que se criam intrigas e picardiazinhas que são alimentadas nas caixas de comentários por pessoas maldosas que na maioria das vezes só querem é ver sangue, faz-me lembrar a altura em que se tem 15 anos e é preciso atacar a miúda gorda/magra/feia/normal antes que alguém se lembre de nos atacar a nós.
a facilidade com que se fica do lado deste ou daquele, em que se defendem pessoas que não se conhece de lado nenhum, em que se ataca e contra-ataca com base em suposições infundadas, o diz-que-disse, a calhandrice.
ainda dizem que as mulheres não são más umas para as outras, o que faria se fossem. Não sou pelo corporativismo, nem pela classe, mas porra, tanto quanto eu sei não há aqui nenhuma competição a decorrer e esta coisa dos blogues é mais para descontrair do que para fazer disto vida. Mas isto sou eu que digo e aquilo que é válido para mim, provavelmente não o é para quem eventualmente o virá aqui ler. Até porque eu sou aquela pessoa que quando entra num blogue e lê algo com que não concorda, encaminha o ponteiro do rato para aquele X que está no canto superior direito e fecha a janela.
1.3.10
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