11.12.11

Querido blogue,

 uma coisa que cada vez mais se tem vindo a tornar uma certeza, para mim, é que prefiro pouco, mas bom em vez de muito, mas mau. E isto é válido para praticamente tudo na minha vida. Pessoas, relações ou bens materiais. Não sou portanto de ter muitas coisas na minha vida. Poucas amizades, poucas relações, poucos bens. Gostava de ter mais amigos, claro que gostava. Também gostava de ter mais coisas, claro que sim. Se preciso mesmo? Não, estou bem assim. Se em vez de um par de botas podia ter dez? Podia. Mas prefiro ter apenas um que realmente gosto e ao qual vou dar uso, do que dez pares que são só mais ou menos. Não sou pessoa de meios termos. Se gosto daquela pessoa, gosto mesmo e a amizade é para a vida. Não sou capaz de manter amizades de circunstância, só porque sim, "amigos do café" que não me trazem nada de novo.  Para quê? Nem conversas de circunstância sou capaz de manter, fazer conversa só porque dá jeito. E isto acaba por ser útil, consigo manter uma certa higiene mental, sem grandes confusões, sem grandes dramas. No campo material, evita-se o desperdício. Não sou capaz de comprar coisas que só gosto mais ou menos, ou que só vou usar uma vez, para aquela ocasião específica. Daí que muitas vezes procure a qualidade. Não me considero uma pessoa elitista ou de gostos excepcionalmente refinados, nem sequer me posso dar a esses luxos, mas gosto de coisas boas, com bom aspecto e abomino tudo o que parece barato, reles, que se vai desfazer em 3 tempos, por muito bonito ou féchon que possa ser.

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