28.7.10

Querido S. Pedro,

Por favor, eu que nunca te pedi nada na vida, por favor, S. Pedrinho, mantém o calor até ao fim-de-semana, please! É que eu preciso, preciso mesmo muito, de um dia de praia, e de apanhar sol, a ver se fico mais contentinha e se esta neura desaparece de uma vez por todas!

27.7.10

Querido Blogue,

Uma das coisas que me chateia de trabalhar num laboratório é a pouca liberdade que se tem em termos de roupa e calçado. Sandálias e chinelos, completamente proibidos, saias e calções são desaconselhados. Nas mãos praticamente desisti de usar verniz de cores fortes e berrantes porque mesmo que tenha cuidado não dura um dia. Acessórios como anéis e pulseiras são incómodos.
Receio que, caso o meu percurso profissional passe por uma laboratório, eu me venha a tornar numa mastronça parecida com as minhas professoras de microbiologia e engenharia genética, que é como quem diz, uma mulher-macho, apagada e sem graça, um pãozinho sem sal, enfiada em roupas bejes e verde-caqui e maus cortes de cabelo. 

26.7.10

Oh God...

acho que preferia ter exames todos os dias a ter de vir trabalhar todos os dias. O que no fundo, não deixa de ser um enorme e gigante exame, que daqui por 2 meses e meio (o pânico! o terror!!! já falta tão pouco e eu sem nada feito!!! *inspira*expira*) vou ter que defender oralmente...

23.7.10

22.7.10

Querido Blogue,

O que mais confusão me faz neste caso do triplo homicídio supostamente cometido por um tipo que se auto-intitula rei dos gnomos, são os pais daquele rapaz, que não reportaram o seu desaparecimento às autoridades, que não foram visitar/procurar o filho ao local onde ele supostamente se encontrava, e em dois anos, não falaram sequer ao telefone com ele, contentando-se com sms esporádicas. É isto que eu não consigo entender por mais que me esforce. Uma coisa é uma pessoa desaparecer sem deixar rasto. Outra é uma pessoa acreditar que o filho está vivo e, embora estando noutro país, não ir atrás dele.

19.7.10

Vida de investigador

É doer-me o polegar de tanto pipetar e apertar o esguicho.

Coisas que me fazem desejar ter um homem de modo permanente lá em casa:

- matar bichos
- abrir coisas de abertura fácil que de abertura fácil têm muito pouco
- mudar lâmpadas, casquilhos e coisas do foro eléctrico
- arrastar móveis

(hoje tomei banho no lusco-fusco com a porta do WC aberta tudo porque o senhorio não gosta de candeeiros e comprou casquilhos na loja dos chineses que são uma maravilha e fazem mau contacto com as lâmpadas)

9.7.10

Estou tão triste e desanimada com a porcaria dos resultados da proteína que só me apetece gastar o dinheiro todo em saldos e encher a barriga com porcarias doces. Depois olho para a lista do supermercado e penso que não posso gastar tudo nos saldos e fico ainda mais deprimida e tenho ainda mais vontade de me empaturrar. Depois penso na celulite do meu rabo e fico ainda mais deprimida. Isto hoje não está fácil.

Querido Blogue,

vamos fazer de conta que eu não estou cheia de inveja das pessoas que foram ao Optimus Alive, tá bem?

Odeio#8

Pessoas que respondem Olé em vez de Olá quando as cumprimentamos. Olé diz-se aos touros, não ás pessoas.

8.7.10

Querido Blogue,

A coisa de dormir juntinhos e agarradinhos é muito romântica, mas é quando não estão 30ºC dentro do quarto, mesmo com a janela aberta, e não há sequer uma ventoinha por perto para refrescar o ambiente. 
A continuar com esta temperatura temo que a taxa de natalidade diminua ainda mais.

7.7.10

Estou capaz de recorrer à teoria criacionista, do género: nas primeiras seis horas do ensaio, deus criou a proteína à sua imagem e semelhança, e à sétima hora descansou.

Vida de investigador

Sendo eu uma mulher da ciência que rejeita completa e absolutamente a teoria da geração espontânea, como explico ao meu orientador, os resultados que mostram que tenho mais proteína no fim do ensaio do que aquela que lá pus inicialmente, se no decorrer do ensaio não é suposto haver qualquer tipo de formação de proteínas?