8.8.14

É isto mesmo

Being single isn't fun. In fact, it can be a very lonely time, and that time only becomes worse if being single or being alone is your biggest fear.
(...)
3 Self-Sabotage Patterns Driven by Fear:
1. Dating the Emotionally Unattached: 
When we are afraid of being alone, we become needy. The greatest counterpart to someone needy is a partner who doesn't need us. This becomes a game of cat and mouse with the cat always chasing -- but never catching -- the mouse. If your partner doesn't take the time to nurture you or the other relationships in their life, there is no way you are going to be "the one" to change them. This is about emotional maturity. The emotionally unavailable are not mature enough to sustain any more than a cat and mouse game. If you stay with someone like this, you will feel more alone than if you were single, but your fears of being alone keep you from seeing rejection as more painful than aloneness.
2. Excusing The Unacceptable: 
The fear of being alone can trap you into accepting treatment that is far below the standard of what you deserve. (...) Further, justifying and staying in these dead-end relationships only keeps you from finding the right person for you.
3. Not Letting Go of Ex's: 
(...) If you have closed a chapter with an ex, keep it closed so you can give yourself fully to the new person in your life.
The fear of being alone drives us to lose our perspective on love and the value we have for ourselves. We will date anyone, accept anyone, chase after anyone and/or not let go of any of them. The best way to find a lasting relationship is not when you are in one. The best time to find one is to first find a lasting and connected grounding with your own self, with your life and with your worth. The best time to meet someone is when you no longer feel that "need" for a relationship. It is your job to create an individual life that you like so much that you do not need to be rescued from it.
Sublinhados meus.
Artigo completo aqui.

Querido blogue,

porquê, mas porquê que só os weirdos e esquisitóides desta vida me adicionam no facebook?
Quão estranho é ter um convide um um tipo que não se conhece, ir ao respectivo perfil confirmar isso mesmo e constatar que o tipo adicionou todas as miúdas do facebook com o mesmo nome do meu? Temo pela segurança da miúda que ele procura. Querida homónima, se me estás a ler, foge. O gajo é tarado.

7.8.14

Querido blogue,

ando zangada.
Não sei se é do cansaço, não sei se não estou só a precisar de férias, se é algo mais.
Trago em mim um descontentamento que não sei de onde me vem. Como se não estivesse a fazer com a minha vida aquilo que deveria estar. Como se não estivesse a aproveitar ainda que tente sempre tirar o máximo partido de tudo. Sei que deveria estar feliz, sei que tenho tudo para estar feliz, mas não consigo atingir a paz de espírito que tanto queria. Demasiadas interrogações. Demasiadas incógnitas no futuro. Demasiado medo de ficar sozinha para sempre. Porque no fundo, lá no fundo sei que tudo se resume a isso. Insegura de não ser suficiente. Como se precisasse de alguém para mostrar o meu valor, right? Repito para dentro e para fora: lá preciso de um homem para o que quer que seja? Sou uma miúda forte e independente. Mas por dentro, por dentro sou pequenina e insegura. Preciso de conforto e validação externa. Preciso que gostem de mim e que mo digam. Preciso de alguém que goste de mim. Porque se houver uma alma neste mundo capaz de me amar, então tenho o que preciso. Sei que estou errada. Aprende-te a amar a ti primeiro. Só se te amares a ti própria, os outros serão capazes de te amar. Talvez, mas não é assim que me sinto.

Querido blogue,

Aqui na chafarica vamos recebendo alguns estagiários filhos de colaboradores.
Regra número 1: nunca ponhas o teu filho a trabalhar na mesma empresa do que tu. A sério, nunca faças isso. É horrível e vai correr mal.
Regra número 2: se não conseguires cumprir a regra número 1, lembra-te que dos portões para dentro aquele não é o teu filho, aquele é o novo colaborador número xpto e que tu vais tratar da mesma maneira como qualquer outro colaborador. Com indiferença. Deixa-o em paz. Deixa-o socializar e fazer amizade com pessoas que tu se calhar nem gostas. Deixa-o ser explorado e abusado, é para isso que ele cá está e também tu já passaste por isso. Não o metas debaixo das saias. Não o protejas. Deixa-o provar um bocadinho do mundo real. Porque isto é o mundo real. E tu não vais la estar sempre para o proteger. Aliás não vais estar la a maior parte das vezes. Não facas dele um anormal. Isso só vai fazer com que ele se torne um alvo e seja gozado para o resto da vida dele. Deixa-o voar, bater com a cabeça, fazer asneiras, chorar, revoltar-se, crescer. A tua função não é protege-lo do mundo. A tua função é dar-lhe ferramentas para ele aprender a fazê-lo sozinho.