tenho algo contra as pessoas com carrinhos de bebés. Ou se calhar é contra os bebés. Por mim, concordo com o ogre do Miguel SousaTavares quando diz que crianças até aos dez anos deviam era ficar em casa, em vez de virem para a rua aborrecer adultos que muito apreciam paz e sossego.
Mas voltando aos carrinhos, tenho má ideia das pessoas que fazem uso deles, se calhar porque acho que são usados pelos adultos como uma estratégia para tentarem obter vantagens com eles, mesmo quando os putos que lá transportam já são bem grandinhos e têm perninhas para andar
Uma vez vi no Pingo Doce, uma senhora com uma dessas crianças num carrinho de bebé a querer passar à frente de toda a gente que estava na fila prioritária, com a desculpa que tinha prioridade porque tinha um carrinho de bebé. E acabou por passar à frente de velhinhas, que efectivamente têm direito a essa fila prioritária, e achei aquilo uma cena canalha e que aquela senhora era uma mal-educada da pior espécie.
De facto, quando se olha para a sinalética que indica uma fila prioritária, vejo que quem tem prioridade são: grávidas, pessoas com dificuldades de locomoção, geralmente velhinhos, e pessoas com crianças ao colo, o que se percebe, se a criança estiver mesmo ao colo, o que não é o caso de crianças em carrinhos de bebé. Mas nestas coisas, como em muitas outras reina o bom senso e a consciência de cada um, o que como se sabe não é garantia de coisa nenhuma, porque o que não faltam por aí são chicos-espertos que passam por cima de tudo e de todos sem a menor dificuldade.
Nestes momentos agradeço à minha rica mãe por me ter educado tão bem e me ter dotado de espírito crítico, para nunca me calar sempre que vejo coisas deste género (a coisa nem sempre corre bem e já estive à beirade levar umas berlaitadas, porque tenho a boca grande e não sou capaz de me calar, mas isto será tema para um outro post).